Os alunos, todos equipados, munidos de capacetes, andaimes e coragem para enfrentar a altura, desenvolveram o desenho de forma surpreendentemente organizada e rápida.
Fiquei acompanhando pela internet, a empolgação em resolver o desafio, e a cada dia o impacto do desenho na paisagem urbana crescia.
O resultado foi uma intervenção no cotidiano que se relaciona com o entorno tantos dos prédios vizinhos, quanto de um barranco de pedras coincidentemente situado em frente da pintura. Ter feito essa paisagem de elementos do Brasil em um prédio de Portugal precisando de uma boa restauração, trouxe novas camadas de leitura, assim como a própria situação do trabalho coletivo.
Adoraria ter acompanhado o trabalho, a empolgação era nítida nas imagens que recebia nas redes sociais, mas qualquer participação minha na produção teria acabado com a proposta. Nesse caso a distância faz a graca, e fico observando quieto e agradecido, meus novos amigos se apoderando e dando novos significados a esse desenho que já fiz tantas vezes, e que agora não é apenas meu.
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