5.6.11

Coletiva, "About Change" no World Bank Art Program



Catálogo da exposição "About Change" In Latin America and the Caribbean, da exposição realizada em 2011 em Washington D.C.  pelo Banco Mundial. 
A exposição apresenta um recorte da nova arte Latino Americana.





Por Valeria González, 2011

"Daniel Caballero pertence a uma nova geração de artistas brasileiros que, sozinhos ou coletivamente, buscam, com seus trabalhos, abrir espaços alternativos fora de museus e galerias de arte, não como forma de critica ao sistema de arte atual – como geralmente fizeram os avant-gardes- mas realmente buscando ou criando espaços não institucionais onde outras formas de engajamento com os visualizadores podem ser possíveis.
Esse é o caso com Arcádia, uma intervenção que foi parte de uma apropriação coletiva de uma casa antiga. Daniel Caballero escolheu o banheiro e, sem tentar concebê-lo como sua estrutura funcional, transformou-o em um espaço mágico. Ele cobriu cada superfície do banheiro com grama plantada, textos e sua típica pintura mural feita por linhas que se parecem com estranhos canos de água ou serpentes, escalando livremente as paredes, como se estivessem completamente indiferentes à lógica racional da arquitetura.
Para Caballero, os limites do espaço arquitetônico representam a ordem social, que geralmente tem um papel repressor das forças criativas do indivíduo. O que ele faz não é feito para decorar esses limites, ou até mesmo, negá-los, mas engajá-los com o espaço que eles definem em um novo tipo de diálogo."

"Daniel Caballero belongs to a new generation of Brazilian artists who, singly our jointly seek to open with their work alternative spaces outside the museum and the art gallery, not simply by criticizing the art system - as usually did the avant-gardes - but by actually finding or creating non-institucional spaces where other forms of engagement with viewers could be possible.
This is the case of Arcadia, an intervention that was part of a collective appropriation of an old house. Daniel Caballero took up the bathroom and, without trying to conceal its functional structure, transformed it into a magical space. He covered every surface in the bathroom with planted grass, texts, and his typical mural paintings made out of lines that look like stage water pipes or serpents climbing freely on the walls, as if completely indifferent to the rational logic of architecture. For Caballero, the limits of an architectural space represent the social order, which often represses an individual’s creative force.What he does is not to “decorate” those limits or even deny them but to engage them and the space they define in a new kind of dialogue."

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